O mês de outubro de 2018 foi marcado por avanços nos cuidados com a saúde do coração, no Real Hospital Português. Os arritmologistas Alberto Nicodemus e Nicodemus Lopes Neto realizaram os primeiros procedimentos com o cardioversor desfibrilador implantável (CDI) subcutâneo em Pernambuco. Considerada uma terapia consagrada e eficaz para a prevenção de morte súbita cardíaca, o novo CDI não envolve o sistema vascular do paciente e evita possíveis complicações relacionadas ao eletrodo transvenoso do CDI tradicional – como endocardite, lesões cardíacas e fratura do eletrodo.
O grande diferencial do novo CDI é não ter eletrodo endovascular. Com isso, o risco de infecção intracardíaca é zero. Outro benefício do dispositivo é não limitar os movimentos dos braços. Assim, atividades rotineiras como musculação e dirigir não são prejudicadas. A alta médica ocorre em 48h e a recuperação completa do paciente se dá em cerca de um mês.
O CDI subcutâneo é indicado para pacientes com miocardiopatia dilatada com fração de ejeção reduzida, doença coronária com fração de ejeção reduzida, além de síndromes cardíacas genéticas (a exemplo de QT longo, Síndrome de Brugada e miocardiopatia hipertrófica) e outras patologias.
Além de serem pioneiros no estado, os procedimentos de implante de CDI subcutâneo realizados pela Proritmo estão estão entre os cinco primeiros do Nordeste.
